A Mulher do meu Irmão

Apesar do sono que toma conta de mim, decidi postar algo sobre esse filme que acabei de assistir. Espero não colocar spoilers, mas se o fizer garanto que não foram intencionais, eu mesma detesto spoiler.
Enfim, o filme cujo nome intitula o post e se baseia na obra homônima de Jaime Bayly é centrado em três personagens: Zoe, Ignácio e Gonzalo. Zoe e Ignácio estão casados há dez anos, moram numa casa ma-ra-vi-lho-sa, têm a empregada Maria para cuidar de tudo e dinheiro não é problema para eles. Ainda assim o casal não é feliz: Ignácio é estéril e Zoe não pode realizar o seu grande sonho de ser mãe. O fato de Ignácio ser uma pessoa extremamente metódica dá uma espécie de resfriada na relação: o cara só transa aos sábados (não importa o quanto a Zoe esteja a fim), sempre calça duas meias porque diz sentir frio, ouve sempre o mesmo CD de Bach durante o jantar e por aí vai. É um homem que administra sozinho os negócios que o pai deixou. Zoe é insatisfeita com o casamento, mas submissa o suficiente para aceitar um relacionamento morno sem paixão e surpresas. É nesse momento que surge a figura de Gonzalo, irmão mais novo do seu marido. Artista boêmio, pintor, amante das mulheres; não quer saber de casar, ter filhos ou coisa que o valha. Nutre um desejo por Zoe desde o início do casamento dela com seu irmão. Carente de paixão, Zoe acaba por ceder às investidas de seu cunhado. Até aí temos o básico triângulo amoroso, mas o que não sabemos é que esse mesmo triângulo mostrará faces ocultas de cada um dos personagens. Um jogo de segredos, amor, desejo, vingança e covardia que leva você a ficar a cada cena a favor de um personagem diferente e no final do filme a refletir sobre esse tema tão delicado que é a traição (ao menos pra mim). Ah, e as cenas de sexo estão entre as mais bonitas do cinema pra mim xD